Sangue do cordão umbilical: entenda a importância

03 fevereiro 2020

O sangue do cordão umbilical como potencial terapêutico.

O armazenamento do sangue do cordão umbilical logo após o nascimento do bebê é chamado de criopreservação. Essa prática está cada vez mais comum, pois as células presentes no sangue do cordão umbilical possuem potencial terapêutico para o tratamento de doenças hematológicas e imunológicas.

Esse sangue circula na placenta do cordão umbilical e tem como função carregar nutrientes e oxigênio para o feto. Ele é rico nas chamadas células-tronco, que são células que possuem a capacidade de se diferenciar em vários tipos de tecidos, como tecido hematopoiético, tecido muscular, tecido adiposo e até neuronal.

O que são células-tronco?

São células que, ao se multiplicarem, têm a capacidade de dar origem a vários outros tipos de células que formam os diferentes tecidos do corpo humano. Por essa característica, as células-tronco são capazes de regenerar órgãos e tecidos. Existem várias fontes de células-tronco, como: no cordão umbilical, na medula óssea, no tecido adiposo e na polpa do dente de leite.

Quando coletar?

É no momento do parto que se obtém o sangue cordão umbilical. O sangue do cordão umbilical é transferido para uma bolsa coletora sem causar qualquer risco à saúde da mãe ou do bebê e sem interferir nos procedimentos obstétricos. 

Para que é utilizado o sangue do cordão umbilical?

As células presentes no sangue do cordão umbilical possuem potencial terapêutico para o tratamento de doenças hematológicas e imunológicas.

O transplante de células estaminais hematopoiéticas é atualmente o único tratamento disponível para as doenças que causam disfunções hematológicas e do sistema imunitário, tais como: mielomas, leucemias, linfomas e neoplasias mieloproliferativas.

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Ainda não sabemos a que ponto a tecnologia chegará, mas, hoje, já vemos a aplicabilidade das células-tronco em tratamentos de saúde. E, a cada ano, novidades são apresentadas. Saiba mais aqui!