Um estudo sobre imunoterapia realizado por cientistas da Universidade de Cardiff, no país de Gales, fez uma descoberta importante para pacientes que lutam contra o câncer.
O método foi publicado na revista científica Nature Immunology, ainda não foi testado oficialmente em pacientes, mas já apresenta expectativas promissoras para o tratamento da doença.
Para entender melhor sobre esta descoberta e quais são os impactos positivos que ela pode proporcionar para a medicina, continue sua leitura!
Os pesquisadores queriam uma maneira de combater as células cancerígenas e os tumores de uma maneira “não convencional”, sem atacar as células saudáveis.
Foi a partir desta pesquisa que descobriram as chamadas “células-T” (ou linfócito T) no sistema imunológico humano. Elas são capazes de identificar e combater as células doentes sem prejudicar as saudáveis.
Segundo os cientistas, essa célula possui uma espécie de receptor capaz de fazer este reconhecimento em um nível químico e destruir as ameaças em diversas regiões do corpo como o pulmão, pele, sangue, mama, ossos, próstata, ovário, entre outras.
O procedimento é relativamente simples. Uma amostra de sangue do paciente é coletada e, posteriormente, as células-T são selecionadas e cultivadas em larga escala em laboratório.
Mas antes de serem aplicadas novamente no paciente, elas são geneticamente modificadas e reprogramadas para combater as células doentes.
É mais um avanço clínico que amplia as possibilidades de tratamento para doenças graves no futuro.
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